Total de visualizações de página

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Sonhos de Clarinine. sonho do hoje: Medo da Morte.





Os sonhos são como a criatividade, quanto mais se sonha e se conta, mais sonhos aparecem.
Hoje foi fuga novamente, antigamente eu apenas fugia. Atualmente eu tenho tido mais êxito em cada fuga.
Hoje foi diferente, porque a cidade havia sido tomada por homens que estavam ali para chacinar, matavam quantidades enormes de pessoas, porque “as pessoas não são nada”. Eu procurava fugir,  sentia muito medo, a morte estava rondando, a qualquer instante, o fogo poderia vir contra minha vida. Mas vi que eu não deveria fugir da cidade,  cuidando apenas de mim.
Fui parar na casa de uma pessoa, quando chegaram várias outras pessoas fantasiadas, era festa à fantasia. Chegou também  Evandro, o meu namorado, com um óculos engraçado, meio gangster, e depois ele saiu.
Felipe, meu irmão, também não teve medo de ir às ruas, e encontrar com  assassinos, ele foi, como se vai numa segunda feira, para um novo dia de trabalho.
Os malvados foram reduzindo nosso espaço, mais ou menso como com os judeus no campo de concentração. Iam destruindo tudo, botando fogo, desfazendo construções. Eu estava num pátio, e ainda tentei fugir, mas voltei, e fiquei ali com tantos outros, sem saber o que aconteceria conosco.
Ali eu fiquei sabendo, que o Evandro e um colega mais velho  falaram para o chefe da gangue, que aquele velho, era o pai dele. E no final, o chefão se emocionou, e o comentário era que “o problema do chefe era o pai”. O bandido estava comovido ao encontrar aquele que o deixara ainda pequeno. A frase era “ o problema dele é o pai”
Receei que o malvado descobrisse toda a farsa.
Depois alguém me falava  que o importante naquela situação, era que fossemos solidários uns aos outros, e mais uma vez eu entendia, que eu não deveria mesmo ter fugido.
De certa forma o Evandro junto com o colega estavam colocando suas vidas em risco, para salvar toda a cidade. Fez papel de herói no meu sonho. E eu fiz bem, de não abandoná-los. Imagina que desonra, enquanto ele frente a frente com o assassino tenta salvar a todos, eu sozinha fujo cheia de medo e egoísmo! Ainda bem que eu fiquei.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Sonho de hoje: entre porcos??!!!!

Sonhei que fui sequestrada, não sei exatamente o que queriam comigo. Doparam-me e me colocaram num catamaran, numa embarcação que cruza pequena quantidade de mar ou rio.
 
Fingi que eu ainda estava com a consciência rebaixada, e quando ele me perdeu de vista, eu fugi, pulei na água, e veio um homem atrás de mim, que o crocodilo atacou, comendo-o todo, - como no filme do Peter Pan - , então alcancei um trem, e ali, lembrei que deveria ligar para minha mãe, mas não do meu celular, que podia estar rastreado, então, uma menina me emprestou o dela. Quando minha mãe atendeu, percebi que eu sonhava, mas ainda sonhando, disse: mãe, não sei se estou sonhando, mas fui sequestrada. Então fui passando meu corpo pela janela do trem, que era pequena, até encontrar um bom lugar e pular. Pulei na casa de um sapateiro muito pobre, onde haviam crianças, pensei então que ali eles não me achariam nunca.
Entaõ lembrei que eles poderiam me achar pelo celular, porque estava ligado, eu o desliguei mas já era tarde. Os meninos me conduziram a porcos, fiquei com medo, e eles me disseram que eu não seria atacada. Eu precisava me esconder e fugir, eles já saberiam onde eu estava, e teriam uma arma que percebe o calor do corpo, eu queria fugir pelo mato, mas vi que o melhor lugar a me esconder seria entre os porcos, e fiquei com muita dificuldade, porque era deveras inadimissível, por serem nojentos e assustadores, embora as crianças transitassem por eles e eu tivesse a garantia que era seguro. O sonho parou por aí.


Percebam que nessa sonho aparece o trem (como no outro sonho), a embarcação, e a fuga. Ser achada pelo celular, e me esconder entre os porcos.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Senhoras no ponto de ônibus



Três senhoras com idade superior a 70 anos, são vizinhas e moram no mesmo bairro há aproximadamente, 42 anos. 21 h e elas esperavam o ônibus Campo Alegre, no ponto da Igreja de Lourdes. Saíam da igreja quando passava a condução, e ali tiveram que esperar das 21h às 21:30h  até o próximo ônibus chegar.
Pediram para que eu ficasse olhando, pois elas não enxergavam de longe. Quando chegou o ônibus, subiu a primeira, com a ajuda de um empurraõzinho da segunda, que  era mais gordinha e subiu amparada pela ajuda da terceira empurrando com força suas nádegas.
Chegando no ônibus a segunda me disse, Sou Dona Nena, moro na rua Francisco Evilásio, número 56, se precisar de alguma coisa pode ir lá. Disse isso com sorriso tímido e levado, com jeito de velho que já voltou a ser criança.

Obrigada Dona Nena pela sua simpatia .

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Outra vez



Outra vez eu perdi o Evandro, e ele estava bem ali do meu lado, dormindo, assim como eu dormia.
Eu tinha uma coisa, a coisinha mais linda do mundo, que era minha e dele. Eu o procurava, assim como eu esqueço um nome, eu o havia esquecido, e procurava, e não achava.
E aquela neném no meu colo, que eu segurava com firmeza, sem deixar cair, como acontecia nos outros sonhos. Parece que nenhuma outra pessoa sentia a mesma emoção que eu, parece que sem o elemento perdido - o pai da menina - ela não era tão importante, exceto para uma pessoa, que se comoveu, assim como eu, e essa pessoa era meu pai!


Quando acordei achei quem eu procurava, ele estava ali, bem ao meu lado. Ufa, que alegria e que alivio, eu sabia, que havia alguem mais especial, que os outros, e que aquele bebê não era filha de erva.
E quanto ao meu pai, parecia um tanto quanto incomodado com o fato de eu estar há tanto tempo fora de casa, com esse Tal, Fulano de Tal.

Que coisa danada né, só o meu pai não queria ver o pai da menina,  hã hã, aí tem conteúdos  psicanalíticos...

O que se Passou


O dia foi bom,
A vontade de chorar depois passou.
aconteceu um monte de coisas diferentes.
E hoje eu queria sonhar de novo.
Depois do sonho do trem, eu vi que aquela embarcação era furada.
que realmente Vitória é um lugar inexplorado. E é para lá mesmo que meu coração estava querendo ir. Achei isso tão engraçado!
Eu tive outro sonho que não contei, e acho que preciso contá-lo para que ele se realize, para que algo se realize em mim. Se não não poderei passar ao sonho de hoje.

Primeiro dia

Primeiro dia de aula,
Parece até que é o primeiro dia do pré.
Meu coração tá apertado, um nó na garganta.
Não sei se são as mudanças de ares. Subi a serra, não vejo mais o mar,
outra casa, outro clima, outros ares.
Mas talvez com tudo isso, o que aperta mais,  seja aquele homem,
que eu deixei lá a beira mar.

O primeiro dia de aula, quando você se vê sem a segurança e o conforto do seu lar, ali sozinho no mundão, ô vontade danada que dá de chorar.

O primeiro dia do pré é igual a hoje, que é só o primeiro dia do segundo semestre de 2010, do meu 9º período de faculdade.

Hoje é o primeiro dia. E acho que vou desatar a chorar.