Viagem

Viajei um pouco pelo mundo, e descobri que a paz mora no meu coração, e todo o mundo está aqui dentro, todas as trilhas, cavernas, invernos e verões.

 Senti o frio das águas da montanha, o calor de pleno dia, o céu tão grande brilhante, e silencioso. E aprendi que a vida é feita de extremos,  aprendi a viver cada dia com suas  vicissitudes, sem dizer que está bom ou ruim, ver momentos que se sucedem, em que um depende do outro, e dentro de cada instante há possibilidades de fazer algo, seja para fugir do calor, ou para proteger-se do frio.  

Vi insetos tão maravilhosos, e pensei - quanta falta de sensibilidade a nossa, espreme-los com uma sapatada!

Voltei para a cidade,  vi o cinza, pessoas aos montes, fumaça, feiúra. Caminhei e entrei num museu de arte contemporânea, ali vi a criatividade humana transbordar.

Convidada para uma festa com gente da high society, vi a intensidade da carne, do beber, do comer, do transar. E entendi que diante da luta que é viver, o homem preenche sua dor ao gozar.  

Estou de volta ao meu consultório, onde sinto-me de alguma forma parte de um todo, ao me deparar com a totalidade de cada ser, e ali ajudá-lo ao reconhcer  seu valor, sua dor, suas vontades, medos, seu pecados e virtudes…

E diante desse outro eu sinto tanta dor e tanto amor…

Volto cansada, para o céu brilhante, para as duras rochas da cachoeira, para a areia quente do mar azul.

Por que é tão difícil?

Por que estudar é tão difícil?

Toda vez antes de estudar me dá vontade de ir ao banheiro, ou de comer um doce bem gostoso, aliás, me dá vontade de fazer um monte de coisas, menos estudar.

Eu sei que nosso método escolar está todo errado, aprendemos da pior maneira possível, e deixamos de aprender o melhor.

Que pena! Nossa cultura cultua o sofrimento, parece que sofrimento nos traz dignidade! Que bobagem. Tem tantas coisas esdrúxulas na nossa cultura! Isso sim é uma pena.
O jeito de ser homem e de ser mulher, de não poder chorar, de ter que ser bonita e esbelta. O jeito de aprender, com notas, sem tesão, sem vocação... de ter que sempre forçar a barra, e de inventar uma vida dura, para depois dizer: É né?! A vida é assim mesmo!...
Eu heim! Deus me livre!
Credo!

Cocordância, otorgrafia, crareza..

Caros leitores, venho aqui dizer que sei que erro vaarias vezes,s erros de cocordância, otorgrafia, pontuação, ou falta de crareza.
Aos pocos eu conserto as coisinha errada que eu fiz. Perdoem essa probre escritora, que não decorô tudo nas aula de portugues, que o pai pagou colegio caro, mas num teve jeito, eu fiquei com muita coisa pra dizer, e as palavra meio errada na ora de escreve.


 Obrigada a atenção e compreensão de todos!