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domingo, 17 de julho de 2011

Sonhos de Clarinine

 Para estrear as férias, um sonho: 
        Não foi muito bonito; mais um daqueles sonhos de fuga, dessa vez o perseguidor era conhecido, seu rosto e suas intenções. Foi algo semelhante a Hannibal Lecter, talvez pior.
      Supermercado, dei o meu cartão de débito e pedi para passar crédito, ops! fiz errado, - moça não era esse o cartão, tem jeito de você anular? -Tem sim. Ela anula para mim. - Ufa, e será que virá uma boleta me cobrando o crédito?
     Após sair do super-mercado, me dou conta de que meu cachecol não estava comigo, e também o papel, dizendo que a transação havia sido anulada. O cachecol era lindíssimo, na verdade era uma echarpe, de várias cores, uma faixa roxa, outra verde, acabamento em franjinha num tom bege com dourado, eu procurava. Subi as escadas, um grande casarão colonial, tudo era muito grande e espaçoso, em uma sala imensa, uma mesa gigante, tudo em madeira, e um homem, um senhor cujo trabalho era ficar ali, fazendo papel de gente importante, mas na verdade não fazia nada. Uma biblioteca, cadeiras coloniais. Enfim, um lugar onde havia echarpes perdidas, a minha não estava ali. 
       Não sei exatamente como, mas veio a chacina, todos mortos, alguns escalpelados. Um homem levou um tiro, mas não morreu. Então ele estava comendo os miolos (cérebro) de alguém, um braço de macaco (extirpado do corpo) ele carregava carinhosamente, com as mãos do macaco a acariciar sua orelha. Uma cachorra desfalecida no chão, ele enfia a mão na vagina dela e retira alguns filhotes, ainda muito pequenos, para comer. 
         Eu estava fingindo de morta. Então eu com os olhos meio abertos, vejo ele calculando onde iria me cortar, medindo uma faixa retangular no meu baixo ventre. Quando vejo a faca, (faca essa de passar manteiga!) meus olhos se moveram! Agora era claro que eu não estava morta, e embora a faca fosse sem corte, não duvidei do homem. Saí correndo o mais rápido que pude, o difícil era que eu tinha que destrancar a porta, e tranca-la novamente, para que ele demorasse mais a conseguir sair. Abrir a porta era realmente muuitississimo angustiante, porque eu tinha que parar, e ele podia me pegar. Fiz o mesmo com o portão, e desci a rua correndo o mais rápido que pude. Pensei, - vou correr descendo porque corro mais rápido, virei uma rua, mas ele pode ver onde eu virara, e para minha sorte mais ruas haviam para eu virar, e foi o que eu fiz. 
         O sonho acabou quando cheguei numa rua não pavimentada, crianças soltavam papagaio e brincavam de bola.   

Feliz Férias Clarinine!

Ver tv até cansar, dormir a qualquer hora, dançar sozinha, comer, amar e orar!
Viva as férias!