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sábado, 19 de janeiro de 2013

O sonho que aterrissa



Hoje sonhei muito, e entre todos os sonhos  relato um trecho do mais marcante:

Sonhei que meu pai me segurava como uma bailarina, eu voava nos ares, e dançava linda e livremente, não importava que eu não soubesse dançar balé, o voo pelos ares estava perfeito. Na hora de descer parecia muito alto para pular então meu pai precisou abaixar-se para que eu descesse, e com isso ele teve uma fortíssima dor na coluna. Preocupada fui acudi-lo.

Assim como o sonho de liberdade, eu voava, e a alegria e o desejo faziam-me mais estonteante do que o treino e a técnica. No entanto eu pesava 63 kg, e meu pai, estava com  57 anos. A descida, a aterrissagem,  foi extremamente dolorosa.

E será que é assim? No sonho, no ar, eu fui leve, e como eu voava! Mas de volta ao chão, sobreveio toda a dor, todo o peso, toda a inflexibilidade, de um sonho que aterrissa.
  

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