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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Se vier bosta faz esterco!


Oi gente,
Estou de férias! Acabou a faculdade, cheguei até o fim! Ufa, Ufa.Acho que dormi uns dois dias consecutivos, e agora a criatividade começa a brotar!
Meu projeto Diário Filmado está suspenso, tive problemas com a entrega da filmadora, e agora, fiquei sem ela. Terei que esperar um novo salário para comprar outra, mas deixa estar, porque a próxima vai ser muito melhor do que esta!
Eu estava muito ansiosa com o final da faculdade, mas  agora acalmei, porque eu descobri que eu não sei de nada, me dei conta disso! Eu fiquei tentando traçar um caminho, descobrir o que eu gostava, mas é incrível como eu sei muito pouco ou quase nada a respeito de mim mesma.
E nesses dias que desconheço o futuro, e não sei fisicamente qual será o caminho, tenho vivido pela fé, que me traz esperanças, de um futuro próspero, alegre. Assim meu caminho é Cristo, é tudo que tenho, porque fisicamente, eu não sei de nada, mas espiritualmente tenho muito trabalho a fazer. Adorar a Deus, conhecer seus desígnios, prostrar-me aos seus pés, porque o Reino de Deus está dentro de nós! Daí por diante o que vier é lucro, porque minhas mãos serão abençoadas para transformar todo terreno em terra fértil, a vida é isso.
Sabe de uma coisa, Dane-se, que se dane as minhas escolhas, meu próximo trabalho, que se dane tudo, porque tanto faz o que vem, o importante é o que eu vou fazer com o que vier na minha mão, se vier bosta, vira esterco. Com Deus é assim, tudo é bom! Meu trabalho é um só, prostrar-me aos Seus pés! Transformar
a vida em cada dia, e isso dá trabalho, e esse é O trabalho, o resto é pretexto.  

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Projetos para diário filmado



Em primeira mão, vou fazer um diário filmado que vai servir mais para mim do que para os outros, isso porque eu não posso entrar dentro de ninguém para saber do que é que cada pessoa precisa, e ainda sim cada um precisa de uma coisa diferente, então não tem jeito de fazer diferente. Pode ser que por afinidade, o que sirva para mim sirva para mais alguém, mas isso é consequência.

Projeto 1: Cachoeiras de minas:  um dos projetos é ir em busca de cachoeiras em minas gerais, tem várias cachoeiras pertinho de mim, e não sei porque, mas fui em algumas poucas, e mesmo assim não saberia o caminho de qualquer cachoeira que não cobre  taxa para entrar.
Taxas e mais taxas, esse projeto continua com a seguinte frase: "curtindo ao máximo e gastando o mínimo", isso é devido a condição financeira atual em que me encontro.

Projeto 2: Entrevistas: algumas pessoas chamam a atenção pela história que construíram. Além disso vou fazer contrastes, entrevistar extremos, por exemplo, um militar e um militante do período da ditadura, uma pessoa que saiu da roça para estudar e outra que nasceu em berço de ouro e sei lá o que fez da vida, vou saber.

Projeto 3; Diário diário: vou me filmar para registrar meus sonhos interrogações e pensamentos, que servirão de material para novos projetos.

Projeto 4 ; Cotidiano invisível : Filmar o cotidiano que passa despercebido, as formigas por exemplo, porque elas fazem coisas incríveis.
 

Nova Fase


Agora vou começar a fase diário filmado.

Estamos na era da imagem, bombas de informações, consumo e superficialidade, superficialidade gera vazio, vazio gera depressão, e depressão gera consumo.

A leitura não foi abandonada, mas é mais fácil ligar o botão da tv, e assistir passivamente qualquer coisa do que abrir a página de um livro e entrar nele. Assim parece, mas talvez não seja bem verdade para todos, assim como eu prefiro suco de frutas do que refrigerante, e nem consigo entender porque as pessoas preferem o contrário.

Comida  industrializada, couve picada na prateleira do supermercado; fazer comida dá trabalho, e com a depressão a vontade de preparar qualquer coisa desaparece, então entra lasanha no microondas, sai pronta, gosto? muito pouco. Farinha branca, pouca verdura, refri, mais depressão. Liga o pc, corpo flácido, amizades virtuais, estorias de alegria e fantasia... drogas, sexo, depressão.

Entre consumo e aparências fica esse abismo chamado depressão. Não se pode atravessar para o outro lado da existência; a vida fica quadrada como a mente que temos. Somos como frangos apesar da tecnologia. Então se é para abater ou botar ovos, tanto faz, assim poderiam nos enxergar os alienígenas.
O que é que falta nisso tudo?  Falta conferir sentido a própria existência, falta Deus, falta amor, falta contato, falta história, fundamento, falta perguntar, falta confrontar, arriscar, pular, soltar a corda, espontaneidade, experimentar, respirar, exercitar, arriscar. Falta fazer com que a imagem não seja apenas hipnose. Se é oco, então falta botar recheio, e recheio é o melhor do bolo.

Então é isso que vou fazer, com minha filmadora: rechear o bolo. E pode até ser que eu, tendo ainda pouco preparo, deixe o bolo desmoronar, então da-lhe mais recheio para colar, e morangos para enfeitar. Assim teremos sabor, cor e contraste.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Peleja


Introdução: O tema de hoje é a peleja.
Quem gosta de pelejar? Aquela labuta interminável, debaixo de sol ou de frio intenso e úmido.


Objetivo: Aí a colega vira para mim e me diz: "mas não tem como não haver a peleja", em outras palavras, você precisa encontrar seu método mas precisa ter fundamento, ou seja, horas intermináveis de labuta e peleja intelectual. É nessa parte que eu sempre penso em desistir!


Método:
Aí lembrei da peleja que foi chegar na floresta da Tijuca, três mineiras perdidas no Rio de Janeiro. Primeiro foi a tubulação de gás que rompeu e alterou nossa rota, traçada pelo google maps. Então para achar o ponto do ônibus foi um sacrifício. Nesse trajeto todo mundo ajudava um pouco, é certo que algumas informações divergiam, mas no fim, após 45 minutos andando e procurando, pegamos o tal ônibus. Ótimo, aí veio o engarrafamento devido ao acontecimento inesperado. Pensamos em desistir enquanto ainda dava para voltar a pé. Então lembrei de uma frase do filme tropa de elite e falei com energia:  "missão dada é missão cumprida", e aquilo foi a palavra de ordem, chegaríamos lá. Foi dito e feito, após 3 horas chegávamos ao parque. Pernas cansadas, muita mututuca, muriçoca, e sei lá o que mais. Concluímos nossa operação com muito sucesso, e o mais importante, alegria.


Resultado: Pensando nisso vi que a peleja é feliz quando se tem bons companheiros, um ajuda o outro, e no final tivemos o grande premio, um banho de cachoeira! Além é claro, do caminho idílico, o frescor da mata, e as flores.


ConclusãoI: pelejar é bom e faz parte, mas debaixo da sombra facilita bem,  e com amigos de verdade, o caminho percorrido torna-se história, brincadeira e fortalece a parceria!
Conclusão II: Esse negócio de passar horas estudando filosofia, fundamento, depois ninguém entender o que eu falo, e eu me perder em meu caminho... não sei não...no final da vida acho que vou me perguntar, e daí?
Enquete:
Você já pelejou muito na vida? valeu a pena?

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Sonhos


Sonhei com desastres aéreos, foram ao todo 3! sendo que em dois havia água, um pouso emergencial e um rompimento desatroso de represa, acho que era a lagoa da pampulha.
Por entre esses desastres procurei o Evandro, aos prontos, minha mãe e minha prima cecília, calma e tranquila me informam que viram ele. Ele estava vivo! Chorei muito achando que el tinha morrido.
Depois sonhei com aliança de noivado, perdi, achei, e achei vários anéis, colares e brincos, tudo isso enquanto procurava a minha aliança, que eu também achei.
Sonhei também que os mulçumanos começaram a perseguir os cristãos, e todo mundo que era cristão ia morrer, eu quis fugir, pulava o muro baixo das casas e me escondia nos jardins, todas as casas dos mulçumanos tinham jardins, e no final da tarde, enquanto eu pulava de muro em muro procurando um esconderijo, algumas crianças aguavam o jardim, e uma delas me molhou,  e me ajudou, chegando lá estavam também tia neném, e outras conhecidas, e eu disse: vamos colocar a burca, senão eles saberão que somos cristãs, elas não estavam nem aí para isso.
Engraçado, os desastres dos meus sonhos são caóticos só para mim, os outros circulam livremente como se nada estivesse acontecendo.

Cansei!

Cansei, mas acho que não posso publicar tudo em um blog, muito embora quanto mais íntimo mais interessante, muitas vezes é aí que a gente vê que não estamos sozinhos.

É isso, vivo num mundo classe média, fico correndo com a vida, correndo, e querendo, sempre assim.

Pelo menos tenho momentos de paz e alegria, isso acontece quendo me desligo de tudo isso, de correr e de querer.
Converso com Jesus, baixinho, dentro da minha cabeça, e aí eu me transporto, de um mundo agitado, de trabalhos, desejos, confrontos, e vou para um mundo de paz, alegria, amor e louvor.

Credo, como estou cansada! Basta, já chega, ainda bem que esse mê vou ter feriados! uhuh!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Queridos leitores



Oi gente,

Eu continuo viva, e acho que fui muito egoísta, porque não contei os outros sonhos, que foram bons.
No prazo de um mês tive um sonho tenebroso, o que contei, um hilário - raríssimo, e um paradisíaco, muito bons.

Gostaria de dizer algo legal, mas vai ter que ficar para próxima, contarei os dois sonhos legais, para estimularem vocês a sonharem também. Ontem sonhei com uma nave espacial em forma de crocodilo, foi bem legal também.

Depois de um dia longo, com muitas lutas, principalmente internas, meus medos e meus segredos, vou agora trabalhar, com algo e alguém que gosto muito, graças a Deus, não há nada melhor do que trabalhar nesses termos.

Beijos queridos leitores!
(Gosto de imaginar que tenho leitores, embora eu só conheça um!)

domingo, 17 de julho de 2011

Sonhos de Clarinine

 Para estrear as férias, um sonho: 
        Não foi muito bonito; mais um daqueles sonhos de fuga, dessa vez o perseguidor era conhecido, seu rosto e suas intenções. Foi algo semelhante a Hannibal Lecter, talvez pior.
      Supermercado, dei o meu cartão de débito e pedi para passar crédito, ops! fiz errado, - moça não era esse o cartão, tem jeito de você anular? -Tem sim. Ela anula para mim. - Ufa, e será que virá uma boleta me cobrando o crédito?
     Após sair do super-mercado, me dou conta de que meu cachecol não estava comigo, e também o papel, dizendo que a transação havia sido anulada. O cachecol era lindíssimo, na verdade era uma echarpe, de várias cores, uma faixa roxa, outra verde, acabamento em franjinha num tom bege com dourado, eu procurava. Subi as escadas, um grande casarão colonial, tudo era muito grande e espaçoso, em uma sala imensa, uma mesa gigante, tudo em madeira, e um homem, um senhor cujo trabalho era ficar ali, fazendo papel de gente importante, mas na verdade não fazia nada. Uma biblioteca, cadeiras coloniais. Enfim, um lugar onde havia echarpes perdidas, a minha não estava ali. 
       Não sei exatamente como, mas veio a chacina, todos mortos, alguns escalpelados. Um homem levou um tiro, mas não morreu. Então ele estava comendo os miolos (cérebro) de alguém, um braço de macaco (extirpado do corpo) ele carregava carinhosamente, com as mãos do macaco a acariciar sua orelha. Uma cachorra desfalecida no chão, ele enfia a mão na vagina dela e retira alguns filhotes, ainda muito pequenos, para comer. 
         Eu estava fingindo de morta. Então eu com os olhos meio abertos, vejo ele calculando onde iria me cortar, medindo uma faixa retangular no meu baixo ventre. Quando vejo a faca, (faca essa de passar manteiga!) meus olhos se moveram! Agora era claro que eu não estava morta, e embora a faca fosse sem corte, não duvidei do homem. Saí correndo o mais rápido que pude, o difícil era que eu tinha que destrancar a porta, e tranca-la novamente, para que ele demorasse mais a conseguir sair. Abrir a porta era realmente muuitississimo angustiante, porque eu tinha que parar, e ele podia me pegar. Fiz o mesmo com o portão, e desci a rua correndo o mais rápido que pude. Pensei, - vou correr descendo porque corro mais rápido, virei uma rua, mas ele pode ver onde eu virara, e para minha sorte mais ruas haviam para eu virar, e foi o que eu fiz. 
         O sonho acabou quando cheguei numa rua não pavimentada, crianças soltavam papagaio e brincavam de bola.   

Feliz Férias Clarinine!

Ver tv até cansar, dormir a qualquer hora, dançar sozinha, comer, amar e orar!
Viva as férias!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Eu e a morte - novas compreensões



         No dia que meu tio morreu, eu não fiquei tendo medo da morte, é estranho que uma pessoa morra, mas ao mesmo tempo não me pareceu tão mortal assim. Parecia tão grande a clareza de que ele apenas mudava de plano.
         Na verdade acho que ele era muito cabeça dura, teimoso, e excepcionalmente inteligente, mas aí a vida ensina, que inteligência intelctiva, só assim, não resolve. A gente precisa de mais do que isso, precisa de fé e humildade.
        Acho que ele deve estar agora batendo cabeça, querendo explicar o fenômeno da morte por vias racionais, enquanto irmãos de luz tentam lhe propor nova compreensão dos fatos.
       O que ele tinha era doçura, ah o pessoal vai sentir falta desse cabeçudo, porém doce, companheiro.

O banheiro do quarto andar - Imaginações.



          Atualmente os banheiros do quarto andar - onde ficam as salas dos professores- da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG, conhecida como FAFICH,  estão proibidos para os alunos. Cada professor carrega consigo mais uma chave em uma de suas pencas, a chave do banheiro ( surreal). Isso aconteceu porque um aluno repleto de energia, quis expressar sua revolta, ou mesmo testar a própria capacidade para transgredir, defecando na pia de um dos banheiros. 
          Enfim, eu estava no quarto andar, já que sou monitora de um professor, apertada para fazer o vulgo xixi, já pensando, "ai que saco! acabei de subir e vou ter que descer de novo!" quando encontro um banheiro feminino, com as portas bem abertas. Entro para o objetivo proposto. Eis que uma professora, das mais agradáveis para não dizer o contrário, entra e me diz: "você não sabe que este banheiro é proibido para aluno?" 
          Eu havia saído do centro academico de história onde ouvia um som super animado de Little Richard, e ainda embalada pela alegria do som, olhei fixo no olhos dela, comecei a me mexer, segundo a música que reverberava no meu corpo, tentando seduzi-la, repleta de misricordia por aquele ser tão humanamente infantil. E dancei, mas ela não se deixou seduzir, talvez se ela ouvisse a música pudesse se animar mais...             
         Insultou-me de uma ou duas maneiras, mas mantive firme meu argumento, não perdi o movimento, ao contrário, este se tornava mais frenético à medida que ela se impacientava. 
Oh baby, foi demais! 

domingo, 29 de maio de 2011

Família Chupa Cana em: O primeiro porre


Alice - Lili! Que bafo de cachaça é esse? Nosssa você tá fedendo Lili! Credo!  Vai tomar banho anda!
Lili responde meio grogue - Mas a mãe e o pai não podem me ver assim! Se eles descobrem que eu bebi, vão me matar.
- Tá, tá, bom. Vamos dar um jeito nisso, você sai sem falar nada, com a mão no rosto, finge que está triste.
 Sai a Lili do quarto, cambaleando, com a visão embaçada, mão no rosto, fingindo tristeza, a irmã abraçada a ela, olha para o pai e o irmão, e faz uma mímica como quem diz, não mexe com ela que a coisa  está feia!

 Lili entra no banheiro, sente um enjôo súbito e despeja no vaso os restos da noite anterior. Entra no chuveiro, e a irmã pede explicação. Lili conta as travessuras do dia anterior. O garrafão de vinho doce, o lote vago, as amigas, os amigos, a paquera, o beijo, a briga, e o final da noite esquecida no alcool.

Na mesa de almoço a mãe pergunta o que aconteceu, Lili diz que brigou com Guilherme, o melhor amigo. E que comeu um sanduíche no Seu Zé Juca, e passou muito mal, está passando mal até agora.
A mãe brava - Lili, já te falei para não comer sanduíche no Seu Zé Juca! Eu falo que a maionese lá não é confiável! Agora veja só, acho que você está intoxicada! Olha sua cara! Vou ver um chá de boldo para você! Alice, quando terminar o almoço liga para sua avó, e pergunta o que eu dou para essa menina!

Lili respira aliviada, e pensa "acho que saí dessa", olha para a irmã que responde com cumplicidade no olhar.

A mãe- Brigou com o Gui por quê? Um menino tão bonzinho, não vai brigar com ele não, ele é que é um menino bom para você, e não esses almofadinhas metidos que você encontra por aí. Seu pai devia era te dar uma chineladas, para te ensinar a me obedecer!

Lili com ar de obediente - Eu sei mamãe, vou fazer as pazes com ele! Não brigo mais, mas foi ele que começou!
Mãe indignada com a filha - Ah, como pode um menino bonzinho daquele!
Lili não responde nada já satisfeita por ter se safado de uma bronca muito pior.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Família Chupa Cana em: Lili

O que terá acoteceido a esta bela jovem?
Terá sido uma briga?
Estará ela nua?
Maquiada como uma drag queen?
Ou com uma sombracelha raspada?
Vestida de homem?
o que será dessa jovem garotinha de família?
A resposta estará bem aqui, bem exatamente, a contar a partir do instante de tempo  relativo, que se sente entre a paixão e o encontro marcado, entre a aula de química e o recreio, entre a compra da passagem e a  chegada na rodoviária, etntre o início e o meio antes do fim...

sábado, 14 de maio de 2011

Família Chupa Cana em: Sabado de manhã

São meio dia, o cheiro de almoço sobe pelos ares.
-Lili Não saiu do quarto até agora! - Estranha o pai, lendo jornal, na sala onde bate sol,com portas abertas para a varanda.
O irmão Alfredo chega na porta do quarto da irmã, que fica ali de frente para a sala, soca a porta e chama - Oh Lili, não vai sair dessa cama não?
LiLi não responde...
Alfredo insiste, receoso por não receber nenhuma resposta rude da irmã: - Oh Lili, acorda! Sai desse quarto bela adormecida!
Lili não responde.
Os dois entreolham-se vendo que há algo de errado.
O pai chega perto do muro e grita: Alice! Oh Alice!
A menina está na oficina do primo, que fica ao lado da casa da família: - Oi pai, tô trabalhando aqui!
O pai responde:- Faz o favor minha filha, venha cá.
A filha chega após alguns instantes, com macacão sujo de graxa: - Oh pai, eu tõ trabalhando pô! Que é que você quer?
O pai chama baixinho a filha: - Tem alguma coisa de errado com a sua irmã, vai lá ver o que é.
 Alice compreendendo a situação abre a porta do quarto, e chega com chamegos perto da irmã: -  Liloquinhaaa.... faz carícias sobre a coberta da irmã, Lilizinha, acorda flor! já tá na hora o almoço!
Lilí vira o rosto para a irmã.
Alice olha muito assustada: Lili!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Família Chupa Cana em : Adolescentes





É fim  de tarde, a mãe para o carro em frente a casa, e depara-se com a filha mais velha, em conversa mansa com uma vizinha,  sorriso apaixonado, bochechas empinadas de quem conversa sempre sorrindo. Os olhos estão vermelhos, mas desta vez não de paixão ou poeira... 
A mãe olha bem para o rosto da filha, e vendo os olhos vermelhos indaga:
- Você tem andando na oficina do seu primo de novo né dona Alice?!
Irmã mais velha, lébica, chamada Alice - Eu tô aprendendo mamãe, estava vendo como é que se faz para trocar as velas...
Mãe - Sei, acho que você deveria entrar já pois está na hora da senhorita ir para a escola!
Alice, olhando para a garota e sorrindo - tô indo mamãe, já vou entrar!
Entra a mãe em casa cheia de sacolas de feira, compras de supermercado, e passando em frente ao quarto da filha, vê esta cheia de embrulhos e roupas. Para repentinamente, deixando as sacolas ali mesmo e entrando nos aposentos da filha pergunta:
- O que significa isso Lili?
Lili, temerosa mas confiante: - Ué mamãe foi o Fred que me deu!
Mãe interrogativa: - Fred?
Lili se explicando; - é o Fred da dona Jandira e do Seu Jairo, eu estava na loja da Flávia namorando umas peças, e ele apareceu, entrou na conversa e disse que o que eu quisesse ele me daria...Eu quis ué!
A mãe arrasada sem saber o que fazer: - Minha filha, minha filha, não se aceita coisas de estranhos!
Lili - Ele não é estranho mamãe, já falei, é o filho...
Mãe irritada interrompendo a fala de Lili: - Escuta aqui senhorita Lili, você não vai me arranjar conversinha com esse homem, você não conhece esse homem, heim Lili, pelo amor de Deus, pelo amor de Deus! 
O irmão, da sala assiste toda a cena e diz: - É Lili, agora você vai lá e dá um beijinho nele... ou você acha que vai ficar por isso mesmo?
Mãe: - Alfredo, não piora as coisas! Ai meu Deus, me ajuda com esses meninos Senhor! Em vez de ficar falando besteira vê se me dá uma ajudinha aqui!
A mãe vai saindo e conversando com Deus - Oh meu senhor, não sei o que faço com essas crianças! Oh Jesus !
Lili deslumbrada com suas peças receia um pouco tudo aquilo, mas mergulha em sua alegria, não vê a hora de chegar sexta para estrear uma peça nova.  






  

Família Chupa Cana em : Atividades diárias

Irmã, , mais velha, e lésbica: Maria, já fez sua lição?
Maria, irmã mais nova: - Tô indo...
A irmã abre a porta do quartinho dos fundos onde a pequena gosta de passar o tempo: Maria! Até agora mexendo com essas tintas, Maria! você pintou as bonecas! e seu conjunto de panelinhas! Maria, Maria! quero ver só quando a mamãe ver tudo isso!
Maria em tom tranquilo, absolutamente em paz com sua arte, não diz nada, levanta-se, sacode as  mãos, e limpa o restante na bermuda.
-Maria! Vai já lavar essa mão! eu vou te colocar para esfregar essa roupa!
Maria, contente por ser uma possibilidade de não fazer o para casa, além de mexer com água - Tá bom, eu lavo!
Irmã, a ponto de torcer o pescoço da mais nova- Vai já fazer o seu dever, e depois o banho! E vê se toma esse banho direito,  e não se atrase para a escola hoje, que eu quebro sua cara heim! Sua pirralha!
Maria sai com alegria de criança, já acostumada com as ameaças da irmã, não se sente assustada, sabe que pode correr...

terça-feira, 10 de maio de 2011

Família Chupa Cana em : Prazeres contemporâneos


Numa cidade não muito grande nem tão pequena, uma família, não muito pobre nem tão rica, conversam. É final de tarde, e reunidos no quintal chupam cana. Sempre chupando a cana, parando apenas para falar, enquanto um fala os outros fazem aquele típico barulho de quem chupa cana,


Lili a mais moça com ar de sonhadora -Joguei na mega sena, espero poder ficar rica, da noite para o dia!
Irmão de Lili, metido a intelctual - (imitando com voz aguda, zombeteira) quero ficar rica, da noite para o dia! hum!Uma panacéia!
Vizinha, sem fortes opiniões - Na Bíblia está escrito várias coisas sobre isso, "olhai os lírios do campo, eles não ceifam, e beleza maior jamais se viu... alguma coisa assim (meio confusa, sem saber os termos certos).
Mãe de Lili, dona de casa - E tem também aquela que fala que tendo o que comer e vestir que se dê por satisfeito... isso porque naquela época andavam de burro, e com qualquer pano para se cobrir estavam vestidos, os calçados nem tinham amortecedores, não havia sequer estampa, e as frutas eram somente as sazonais! Hoje é diferente. Quero ver o que Deus diria de hoje, com a gasolina nesse preço!
Pai,  quieto, nem triste nem alegre - Sem falar no preço do sacolão, da carne...
Tia, evangélica - Precisamos ter fé e sermos fiéis, a palavra do Senhor nos guiará à salvação eterna! Ela é o nosso alimento, a nossa salvação. A vida verdadeira vem de Jesus, Aleluia! 
Irmã de Lili, lésbica e irônica - Aleluia! O maná cairá o céu, e chegaremos a uma terra, onde jorra o leite e o mel! Aleluia!
Primo, mecânico, e maconheiro - Glória a Deus, Leite, mel e picanha, Senhor!
Pai, já um pouco cançado da falação - muito bem, aqui temos tudo isso, o que mais querem?
Lili- quero roupas, trocar meu guarda roupa inteirinho! Comprar roupas caras, viajar e casar com um príncipe!
Primo, sempre alegre, olhando para os seios da vizinha, um pouco excitado -E eu quero não ter que trabalhar nunca mais, viver só de churrasco em um navio cheio de gata...(olhar sonhador, com rosto de quem imagina as gatas) ...só gata.
Irmão, o metido a intelectual e diferente- (desaprova com a cabeça as afirmações anteriores)... Eu viajaria o mundo e teria uma casa na Finlândia.
Irmã, sempre contestadora - Finlândia? para que diabos uma pessoa poderia querer uma casa na Finlândia? E só mesmo você Lili para sonhar com um príncipe! Quanto mal gosto, e duplo: primeiro por querer casar e segundo por ser com um prícipe. Na realidade são sempre feios arrogantes, e oh, (abrindo o olho com o dedo indicador) fica esperta, ouvi dizer que costumam ter um bilau desse tamaninho (risadas irônicas) os contos de fadas nos enganaram minha querida. Ninguém é feliz casando!
Lili, fala baixo para a vizinha - Antes um príncipe do que outra mulher!
A mãe olha reflexiva para o chão.
O pai continua descascando a cana e passando para o próximo o pedaço já no jeito para ir chupando...

terça-feira, 26 de abril de 2011

Em luto, para então lutar.


Diz que para nascer a vida é preciso haver a morte...

Hoje, na minha terceira aula de direção eis que me aparece um cãozinho, atravessa na frente do meu carro, e morre de modo rápido e indolor nas rodas do carro ao lado. Foi muito rápido e ele já  ficou logo durinho, mortinho. Que coisa né? Morreu! Achei importante dedicar-lhe este momento de luto. Afinal de contas os cachorros são parte importante da humanidade. Seguindo nessa linha de pensamento, vou aproveitar e lutar (fazer o luto) pelas incontáveis árvores e pelos incontáveis animais em extinção, de nascentes obstruídas, rios poluídos, já que é o dia do luto, vamos lutar também pela alegria deixada na infância, pela  espontaneidade, vamos lutar pela coragem, ah coragem, como sinto sua falta! Coragem para lutar...para se soltar, para xingar, para dizer não, e para dizer sim, coragem para dançar... hoje é o dia do luto... para então lutar.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Clarinine na terra dos sonhos lúcidos



Minha história hoje se encontra com a de Alice no país das Maravilhas - o filme -, eu que sempre tive muitos pesadelos, assim como ela os tinha, comecei a descobrir através de um dos meus sonhos um terrível medo, que me persegue desde que me entendo por gente. Depois de uma noite em que o terapeuta me perguntou "e então, vai enfrentar seu medo?" eu acordei assombrada no meio do escuro, sem querer encarar o que me dava tanto medo, me encolhendo e me escondendo entre edredon e travesseiros. Agora toda noite sou novamente questionada. O que tenho, é um terrível medo de me perder de mim mesma. Hoje farei como Alice, que enfrentou corajosamente seus maiores medos, os perigos do seu inconsciente, e ao final da aventura volta com uma genial descoberta, decide assumir sua liberdade, dizer NÃO para os padrões "cabeça de bacalhau", para o casamento arranjado, para os papéis adequaos de uma "moça", enfim, para uma vida inteira de pesadelos reais. Agora é a minha vez.

O mendigo e o cão feliz


Eles nunca se apressam...
Hoje um homem andando em trapos caminhava lentamente carregando e trajando seus mulambos, um cão filhote o seguia com passinhos apressados , língua de fora, sorridente e feliz, com ar de liberdade. Que cachorrinho feliz, pensei comigo, pode ficar andando o dia todo, e sei que os cachorros gostam de andar; tem um dono que fica perto dele o dia inteiro, e os cachorros são fãs incondicionais dos seus donos. Que cão feliz, tão pobre e tão feliz! E aquele moço, que não tinha pressa, era um mendigo afinal. Um ser humano que não se apressa... tão pobre e tão sem pressa! Suspeitei da minha felicidade...

sábado, 2 de abril de 2011

A metáfora da Borboleta



Hoje eu desisti de querer ser borboleta. Ah! Descobri que é uma grande ilusão. A borboleta primeiro é lagarta, e passa "anos" da vida comendo! Poxa, comer é bom, mas ter que comer o dia inteiro, e só comer, é demais né! Depois vem a fase do casulo, ou seja após  "anos e anos" de comelança, ela dorme, e só dorme, então ela dormiu tanto, que não é mais a mesma que era quando foi dormir, dormiu lagarta e acordou borboleta, que coisa não? Seria até uma crise de identidade positiva, eu era gorda e pesada, e depois... tcharam, leve e voadora! Mas antes de perceber isso, a bichinha está presa em seu casulo,  e precisa lutar para se libertar. Ótimo! Comer, dormir e se exercitar: a receita ideal para uma beleza explêndida, veja como podemos aprender com a natureza! Enfim agora vem a fase de ouro, ela sai do casulo, maravilhosamente exuberante, então voa e voa, linda e leve, acasala um pouco e...fim! Já é hora de morrer. Daí ela fica morrendo, aos poucos, devagar, perdendo forças, até que venham as formigas, que mal esperam a morte para arrebata-la e ir logo se aproveitando daquele corpicho decadente! Tão fulgaz a vida da borboletinha!
Eu parei para ver aquelas borboletas no quintal, e vendo uma meio abatida no chão, pensei, se eu fosse essa borboleta eu queria ser ser humano, ou seja, se eu fosse ela, iria querer se eu. Entende? O ser humano é forte, e pode voar se quiser! Tem asadelta, paraglider, e kitesurf, e quando ficam velhos, podem ainda viver muito sem que ninguem queira devorá-los precipitadamente. É, daí eu vi que era melhor ser gente, e das gentes todas era melhor ser eu mesma. Ah, mas o legal foi que aquela borboleta que parecia estar mais pra lá do que pra cá, me surpreendeu, e quando as outras já voavam pelo quintal, ela também levantou vôo! E para minha surpresa, ela não era uma moribunda era apenas uma borboleta amanhecendo!

segunda-feira, 21 de março de 2011

A partir de hoje


Por essas e outras eu decidi que a partir de hoje, vou estudar menos e viver mais. Não vou fazer mais "para-casa". Vou ficar na rua até de noite, jogando queimada, voltar com o pé imundo, jantar sopa com pão, feita da sobra de frango do almoço,  e no dia seguinte não tomar banho de madrugada para ir à escola, basta uma suave colonia e molhar o cabelo, e o efeito é melhor que banho!

A partir de hoje, e vou viajar mais e namorar menos, sempre à distância, que é para não atrapalhar meus viveres, e estar sempre um pouco apaixonada e com saudade.
A partir de hoje eu vou ler o que eu quiser e não o que eu "tenho" que ler!
A partir de hoje vou deixar que as muralhas caiam, destroços são lindos, e pode-se facilmente atravessar para o lado de lá, que tem melhor vista, e menos gente.
A partir de hoje eu vou viver com aquilo que eu gosto mesmo, e deixar para trás a idéia de que o que eu gosto mesmo não vale muito, de que só quem estuda muito é que sabe! Tem gente que estuda muito, e mesmo assim é intolerante, anti-ecológico, imaturo e infeliz! Sendo Assim prefiro desde já ser o que brota do meu viver.
A partir de hoje...

Inveja



Hoje eu estava me comparando à uma colega minha, parece que ela é ... nem sei. Ela estuda psicanálise e fala francês, despediu-se em francêns ao sair, e eu nem pude dizer nada, pois não sei falar 'Oi' em francês, além disso ela tem um incrível cheiro de baunilha! Será que fiquei com inveja dela?
De repente me pareceu que sonho pouco, porque não quero ir para a Europa, na verdade eu nem quero sair do Brasil. Mas quanto ao Brasil, este sim, eu quero conhecer. Ainda querendo, parece que o meu querer é fraco, pois  tanto eu subo e deço a 381, mas o meu destino é sempre o mesmo! E também uma outra colega minha voltou da Bolívia, disse que foi muito bom, que é para eu viajar também,  ela juntou dinheiro -  mesmo ganhando pouco -  e foi. Disse assim para mim "ainda mais você que é descolada".
 Então hoje eu fiquei com a sensação de que sonho pouco...

quinta-feira, 10 de março de 2011

Oogway

" O passado é história, o futuro é mistério, hoje é dádiva, por isso o chamamos  presente"

"mestre oogway" do filme kung fu panda

quinta-feira, 3 de março de 2011

Joga na mão de Deus

JOGA NA MÃO DE DEUS!


Eu não sei o que pensar nem o que fazer, não sei como será e nem o que virá, então eu jogo na mão de Deus, 
segura aí meu Senhor, de preferência carrega-me em teus braços, pois estou cega e ignorante, as palavras me confundem, só posso em ti confiar e a ti louvar!

Ps: daria um punk rock gospel.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Diário de uma Jovem



Já ouvi e até li uma história para crianças que dizia: quem casa quer casa.
Como eu quero uma casa, como eu quero ser independente! Mas não basta ganhar dinheiro, preciso também me realizar, e vem chegando a hora da minha formatura, mas não exatamente da minha plena realização.
Quanto tempo eu gastei estudando, acho que até a 8ª série eu poderia ter aprendido o que aprendi até o 3º ano, quantos anos na faculdade e depois de 20 anos de escola, eis-me aqui, dependente do papai, passando férias na casa da sogra.
Eu tenho tanta sede de viver, e me preocupei tanto em estudar direitnho, ser boa aluna, mas que decepção, com tanto tempo de escola, eu queria ser algo mais hoje! Sei lá. Mas enfim, essa maluquice de escola está acabando, e eu quero saber de dinheiro e gente, será que eu posso fazer algo com um pouco de ciência, e de sabedoria?
E parece que eu vou estar sempre despreparada, ah, talvez lá pelos 35 ou 40 anos eu me sinta melhor. Tanto tempo ainda! Eu quero para logo, para esse ano. Ter meu consultório, os cursos de especialização melhores e de preferência que não levem muito tempo, morar perto da praia e a poucos quilometros de uma cachoeira.
Também quero parar de pegar ônibus no sol quente.
Eu queria tudo isso para mais ou menos final de 2011 e 2012.



" O conhecimento claro do que quer, o entusiasmo no objetivo a fé na realização, mais a determinação e a persistência, levam necessariamente ao sucesso."
  Lauro Trevisan

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Morte


Como tenho pensado sobre a hora da morte!

Estou arrasada, aquele dilúvio no Rio, ficou em meus pensamentos.
As mensagens biblicas de hoje referiam-se ao fim dos tempos...Ai ai

A morte anda tão perto, e não quero ve-la, mas hoje decidi também não teme-la.
É tão bruta, tão escura. Mas fico a pensar é só um susto e depois vai passar.
Que se dane, não acho mesmo que a vida acabe por aqui!
Olho para mim e para todos que entram e saem do supermercado, penso nos meus
tios, primos e irmãos! Todos são tão jovens tão fortes. E um dia vai chegar a nossa vez!
Um dia eu vou conhecer a morte, vestida não sei de quê, espero que venha mansa e serena.
Não quero ser inimiga da hora derradeira, já que quem ama a vida não teme a morte.
As duas tomam chá, e planejam o dia seguinte, são duas mui amigas!

Boas vindas

Olá pessoal,

Queridos leitores,

Venho dar as boas vindas a Clarinine,
que hoje tem dois assuntos para escrever, o diário vive!

Bem vida clara ou colorida, amada Clarinine!