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terça-feira, 3 de agosto de 2010

Outra vez



Outra vez eu perdi o Evandro, e ele estava bem ali do meu lado, dormindo, assim como eu dormia.
Eu tinha uma coisa, a coisinha mais linda do mundo, que era minha e dele. Eu o procurava, assim como eu esqueço um nome, eu o havia esquecido, e procurava, e não achava.
E aquela neném no meu colo, que eu segurava com firmeza, sem deixar cair, como acontecia nos outros sonhos. Parece que nenhuma outra pessoa sentia a mesma emoção que eu, parece que sem o elemento perdido - o pai da menina - ela não era tão importante, exceto para uma pessoa, que se comoveu, assim como eu, e essa pessoa era meu pai!


Quando acordei achei quem eu procurava, ele estava ali, bem ao meu lado. Ufa, que alegria e que alivio, eu sabia, que havia alguem mais especial, que os outros, e que aquele bebê não era filha de erva.
E quanto ao meu pai, parecia um tanto quanto incomodado com o fato de eu estar há tanto tempo fora de casa, com esse Tal, Fulano de Tal.

Que coisa danada né, só o meu pai não queria ver o pai da menina,  hã hã, aí tem conteúdos  psicanalíticos...

Um comentário:

  1. Essa aqui só dá pra dar uma risadinha rsrsrs. Cantarei aquela musiquinha do Roberto para o pai:
    "Se você demora mais um pouco
    Eu fico louco esperando por você
    E digo que não me preocupa
    Procuro uma desculpa
    Mas que todo mundo vê
    Que é ciúme, ciúme de você
    Ciúme de você, ciúme de você...
    Abração. Paz e bem.

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