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quinta-feira, 4 de agosto de 2016

De novo



É que o sonho mexeu comigo, vou deixar o resto dele aqui.


Paredes bonitas e de altura imponente sobem três lindos pavimentos. 
Lindos e sem vigas, bonito frágil.
Logo abaixo uma casa, quebrada, com o lado esquerdo desmoronado. 
Fortes toras de madeira me dividem, são árvores mortas, madeiras sem raiz, sem folhas, sem voz.
Uma boa aparência dói, machuca e reparte.
verdade, diz a casa debaixo,  é que tudo que faço, faço pelo medo de ficar só.

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