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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Achei que fosse dondoca


Achei que fosse dondoca, e que o vento soprava sempre a meu favor.
- Quem sabe eu até teria uma missão especial na jornada terrena?! -

Mas o cartão não passou, e a conta esvaziou...

De repente eu caí, em queda livre, em minha realidade.

O papai disse que me daria, a mamãe disse que eu podia.
Eu tinha um dodói que se chamava mimo.

Ela bateu em minha porta, e assentou-se na poltrona da minha sala, eu conversei fiado, servi chá e bolo, esqueci de perguntar qual era o nome.
Chamava-se Realidade aquela que estava todo o tempo diante de mim.

Senti culpa à toa. Achando que não era digna de sofrimento humano. Sou sofredora como todo terráqueo. E tenho um pouco de misericórdia, raiva contida, pena, e culpa por ser também toda humana.

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